domingo, 16 de julho de 2017

PRELIMINARES QUE (QUASE) VALEM POR UM ORGASMO


PRELIMINARES QUE (QUASE) VALEM POR UM ORGASMO

15 deliciosos minutos de preliminares. Este é o tempo estimado pelos especialistas para a mulher ficar excitada e pronta para o orgasmo. É claro que não é preciso cronometrar, não estamos em um campeonato.
Umas conseguem mais rápido, outras precisam de mais tempo, mas o fato é que as preliminares são a cereja do bolo. E quanto mais frutos houver, mais delicioso fica. Portanto, não precisa se limitar aos beijos e abraços. Dá para incrementar o repertório, é só soltar a imaginação.

“As mulheres demoram mais para se excitar porque dependem da regra do FF: fantasias mais elaboradas e fricção.
Elas gostam de carícias e estímulos dos mais variados, que além de despertarem o desejo, criam um vínculo com o parceiro”, explica a ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, coordenadora do projeto Afrodite de Estudos da Sexualidade Feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Veja como prolongar as preliminares:
Para a médica Sylvia Faria Marzano, diretora do ISEXP – Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, o orgasmo é muito curto para ser o mais importante.
“Na verdade, as preliminares não deveriam nem levar esse nome. Certamente, é necessário que façam parte do relacionamento sexual. É o tempo para trocar afagos e conhecer as sensações do outro e de si próprio para chegar até a penetração”, argumenta. E não há como negar que são elas que tornam tudo mais gostoso, pelo menos para as mulheres.

Por que os homens têm pressa na penetração?
Mais “objetivos”, digamos assim, grande parte dos homens ainda quer ir direto ao ponto mais rapidamente. No entanto, os apressadinhos têm uma desculpa para esse deslize: 80% da zona erógena masculina se concentram no aparelho genital.

Outro motivo para a pressa é cultural. “O homem, que ainda está preso ao mito da masculinidade, quer penetrar rapidinho, já que não deseja correr o risco de falhar”, afirma a psicanalista Regina Navarro, autora de A Cama na Varanda (Editora Best Seller).
Para aplacar esses dois pontos da ansiedade masculina, a mulher tem de entrar em ação. “É necessário dar o seu timing para o parceiro. Sinalizar que ainda precisa de mais carinho e excitação. Outro ponto, é revelar o que lhe dá prazer. As fantasias são íntimas, não é possível adivinhá-las. Caso contrário, o homem achará que está arrasando e irá direto para penetração”, avisa a ginecologista Carolina.
Inverta os papéis




Para muitas, falar não é uma tarefa tão fácil assim, o que não deixa de ser ainda um reflexo da repressão sofrida pelo sexo feminino por tantos anos. Até a década de 1960, a mulher mal podia comentar que gostava de sexo.

“O resultado disso tudo é que hoje em dia o casal precisa refletir sobre os valores aprendidos na infância e jogar mais de 50% deles no lixo. Aqueles que contiverem preconceito e puritanismo devem ser deletados. É preciso coragem, mas só assim é possível ser feliz no sexo”, desafia Regina.

Texto: Daniela Venerando



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